

Handbag Avadora Mimouni Collection
José Castelo Branco é filho de Francisco José Joaquim Frutuoso da Silva Vieira (Reis Magos, Bardez, Goa, 14 de agosto de 1905 – 1988) – que era neto paterno de Caetano Diogo Óscar da Silva Vieira e bisneto por varonia de Julião José da Silva Vieira – e de sua mulher, Inês Paulino Castelo Branco (Tete, 24 de dezembro de 1921 – Lisboa, 16 de dezembro de 2014), cuja mãe era nativa moçambicana.[2]
Nasceu e cresceu na cidade de Tete, no norte de Moçambique, então uma província ultramarina portuguesa, onde passou a sua infância até aos doze anos. Depois mudou-se para Lisboa, passando a viver em Santo António dos Cavaleiros. Foi conhecido na noite de Lisboa, tendo criado o seu alter-ego Tatiana Romanova. Aproximou-se da socialite Lili Caneças, que o lançou no jet-set português.[carece de fontes]
Em Loures, a 19 de março de 1986, casou com a sua primeira esposa, Maria Arlene Ferreira Pólvora (1 de agosto de 1960), de quem teve o seu único filho, Guilherme Pólvora Castelo Branco Vieira, nascido a 25 de novembro de 1988 (33 anos). O casal divorciou-se mais tarde e ela casou pela segunda vez. Em Loures, a 27 de novembro de 1996, Castelo Branco casou novamente, numa conservatória, com a viúva milionária judia americana Betty Grafstein, nascida Elizabeth Larner. Dividiram a sua residência entre Sintra e Nova Iorque[3] até meados da década de 2010, altura em que passaram a morar somente na cidade norte-americana.
Castelo Branco tornou-se famoso pela sua postura queer e pelos seus modos exuberantes, extravagantes, cómicos e polémicos. Na sua juventude, chegou a vestir-se de mulher para passagens de modelos, passado esse que o próprio assume. Na sequência do sucesso mediático que obteve com a sua participação na primeira edição do reality show Quinta das Celebridades, em 2004, José Castelo Branco passou a ter um programa próprio na TVI, Bon Chiq (2005), num cenário ao seu gosto pessoal.[1] No entanto, o programa semanal apresentado pelo socialite esteve bem longe de ser um êxito de audiências.
Castelo Branco foi abordado pelo El Mundo e foi a um programa da estação televisiva Antena 3, em Madrid, onde revelou factos até então desconhecidos da sua vida, tendo prometido editar um livro (finais de 2009) para contar toda a verdade. Em junho de 2010, foi lançada em Portugal a sua autobiografia, José Castelo Branco – Toda a Verdade[4]
Em 2009, José Castelo Branco foi acusado de agressões pelo relações-públicas Daniel Martins, depois de uma discussão num restaurante de Lisboa. Em tribunal, foi condenado a nove meses de prisão com pena suspensa pelos crimes de ofensa à integridade física, difamação e injúria, tendo de pagar uma indemnização de mil euros ao queixoso. No entanto, o pagamento nunca foi efetuado e, em 13 de novembro de 2018, foram enviadas duas solicitadoras à casa de Sintra para avaliar possível património para penhora e pagamento da dívida[5].
No dia 1 de junho de 2019, Castelo Branco anunciou num vídeo, na rede social Instagram, que se iria candidatar às eleições legislativas portuguesas de 2019. No dia seguinte, reuniu uma equipa para ajudar na recolha de assinaturas para a criação do seu partido político, cujo nome seria “MJP – Movimento de Justiça Portuguesa”. O socialite justificou a candidatura com a sua indignação relativamente à abstenção nas eleições europeias de 2019 em Portugal e em relação aos vários casos de corrupção que foram descobertos, tendo planeado voltar a Portugal para fazer campanha.[6] No entanto, a meio de agosto de 2019, anunciou que havia desistido da candidatura devido a complicações de saúde da esposa, que o obrigaram a regressar aos EUA.[7]
Em setembro de 2019, Castelo Branco abriu um canal no YouTube, tendo começado a postar vídeos regularmente no mesmo em julho de 2020. Nesse canal, entre outras coisas, o socialite conta histórias da sua vida e interpreta uma personagem, a Dra Zezé.